Leucemia Linfoide Crônica
Leucemia Linfoide Crônica

A Leucemia Linfoide Crônica (LLC) é um tipo de câncer do sangue mais comum em países ocidentais e considerado raro na Ásia. Diferente de outros tipos de leucemia, em alguns casos, o tratamento pode não ser necessário, uma decisão que deve ser tomada pelo médico especialista.

A LLC ocorre quando os linfócitos B sofrem uma mutação genética, levando a um crescimento descontrolado e comprometendo suas funções. Apesar disso, a produção de células sanguíneas saudáveis continua acontecendo, caracterizando a leucemia como crônica. A doença é adquirida e não hereditária, sendo mais comum em indivíduos acima de 50 anos.

Causas e Fatores de Risco

Até o momento, não se sabe ao certo o que causa a LLC. Estudos sugerem que múltiplos fatores ambientais e genéticos podem estar envolvidos, mas não há conclusões definitivas.

Sintomas da Leucemia Linfoide Crônica

A maioria dos casos de LLC é assintomática e descoberta em exames de rotina. Quando presentes, os sintomas podem incluir:

  • Fadiga persistente
  • Febre sem infecção aparente
  • Suor noturno excessivo
  • Perda de peso inexplicada
  • Aumento dos linfonodos (pescoço, axilas, virilha)
  • Infecções recorrentes
  • Anemia e baixa contagem de plaquetas

Diagnóstico da LLC

O diagnóstico da LLC é realizado por meio de exames laboratoriais e de imagem. Os principais exames incluem:

  • Hemograma: Detecta alterações na contagem das células sanguíneas.
  • Mielograma e Biópsia de Medula: Avaliam a porcentagem de linfócitos na medula óssea.
  • Imunofenotipagem e Citogenética: Analisam o perfil imunológico e genético das células doentes.
  • FISH (Hibridização por Fluorescência in Situ): Detecta alterações genéticas não visíveis no cariótipo.
  • Biópsia de Linfonodos: Indicada para avaliar o crescimento anormal dos gânglios linfáticos.

Tratamento da Leucemia Linfoide Crônica

O tratamento da LLC só é necessário em casos de doença sintomática ou progressiva. As abordagens incluem:

  • Quimioterapia: Uso de medicamentos para reduzir o crescimento das células doentes.
  • Transplante de Medula Óssea: Indicado em casos graves ou refratários.
  • Imunoterapia: Terapias direcionadas que ajudam o sistema imunológico a combater as células cancerosas.

O acompanhamento com um especialista é fundamental para monitorar a evolução da doença e definir o melhor momento para iniciar o tratamento, caso necessário.