A Terapia Alvo é uma das abordagens mais modernas e eficazes no combate a determinados tipos de câncer e doenças hematológicas. Ao contrário da quimioterapia tradicional, que atinge todas as células do organismo (inclusive as saudáveis), ela atua diretamente nas alterações específicas das células doentes, oferecendo um tratamento mais preciso e com menos efeitos colaterais.
Como funciona a Terapia Alvo?
As células doentes — como as cancerígenas — geralmente apresentam alterações genéticas ou moleculares que as fazem crescer descontroladamente. A Terapia Alvo identifica essas alterações e interrompe os mecanismos que alimentam o crescimento da doença, bloqueando sinais de multiplicação, interrompendo o suprimento de nutrientes ou até mesmo causando a morte dessas células anormais.
Em quais doenças ela pode ser utilizada?
A Terapia Alvo é indicada principalmente em doenças que apresentam mutações ou marcadores específicos, como:
- Leucemias (como a leucemia mieloide crônica)
- Linfomas
- Mieloma múltiplo
- Síndromes mielodisplásicas
- Alguns tipos de tumores sólidos, como câncer de pulmão, mama ou intestino
Antes de indicar esse tipo de tratamento, o médico pode solicitar exames genéticos ou moleculares, que ajudam a identificar se a doença do paciente possui os alvos adequados para esse tipo de terapia.
Vantagens da Terapia Alvo
✔️ Tratamento mais preciso e individualizado
✔️ Menor impacto nas células saudáveis
✔️ Melhor tolerância e menos efeitos colaterais
✔️ Pode ser combinada com quimioterapia, imunoterapia ou transplante, dependendo do caso
Quais são os efeitos colaterais?
Embora seja mais seletiva, a Terapia Alvo também pode causar alguns efeitos colaterais, que variam de acordo com o medicamento utilizado. Os mais comuns incluem:
- Fadiga
- Náuseas leves
- Alterações na pele
- Diarreia
- Aumento da pressão arterial
O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar esses efeitos e garantir a eficácia do tratamento.